PARÓQUIA DE FÁTIMA: CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS! Protesto na posse dos Conselhos Paroquiais

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Ocorreu no último dia 28 de dezembro, na missa das 19h, a posse do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP), do Conselho para Assuntos Econômico Paroquial (CAEP) e do Colegiado das Pastorais da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Viçosa.

A formação de tais conselhos é resultado da 9ª Assembleia Paroquial de Pastoral, cujo tema foi “Comunidade Cristã: Casa do Pão, Casa da Palavra, Casa da caridade” e o lema, inspirado no Evangelho de Lucas, “Dai-lhes vós mesmos de comer.”

Durante todo o segundo semestre, ocorreram na Paróquia de Fátima a preparação através dos Grupos de Reflexão, o estudo do documento 100 da CNBB, as assembleias comunitárias e das Dimensões da Ação Evangelizadora e ainda os encontros dos Movimentos, Pastorais e Ministérios instituídos. Foram mais de 100 horas de encontros de trabalho que envolveram numerosos leigos de toda a paróquia.

O processo da 9ª Assembleia Paroquial se encerrou nos dias 6 e 7 de dezembro, ocasião em que foi eleita a nova coordenação leiga paroquial e das Dimensões. Eloísa Viana Abranches foi eleita e, neste domingo, tomou posse como a nova coordenadora leiga paroquial, tendo Ivanete Nunes, como vice-coordenadora.

Ainda foram estabelecidas algumas prioridades de trabalho para o próximo triênio: a) Grupos de Reflexão – Caminho para a Comunidade Cristã, Casa da Palavra, Casa do Pão, Casa da Caridade; b) Evangelização das juventudes; c) Fortalecimento da Dimensão Sociopolítica e d) Investimento na Espiritualidade para os agentes evangelizadores.

A prioridade “Evangelização das juventudes” foi tratada como urgência, diante de uma triste realidade em que vivemos, especialmente em Viçosa, o extermínio da juventude. Para expressar a preocupação assumida, durante a posse dos novos membros dos conselhos da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, todos vestiram a camiseta com o lema que se torna um grito: “Chega de violência e extermínio de jovens!”.

“Estamos certos de que para construir a Casa do Pão, a Casa da Palavra e a Casa da Caridade, devemos agir diante dessa triste realidade que tem se tornado, cada vez mais, uma chaga na vida do nosso povo”, disse Eloísa Abranches, a nova coordenadora paroquial.

Os noticiários em Viçosa mostram que ao longo de 2014, a exemplo dos últimos anos, tem sido crescente a criminalidade, em especial a morte de jovens, figurando verdadeiro extermínio, sem que as autoridades deem sinais claros no combate à violência.

No rito da posse, os membros dos conselhos se comprometeram, através dos trabalhos nas comunidades, dimensões, pastorais e movimentos, a se esforçarem para promover a vida, cumprindo a ordem do Senhor Jesus: “dai-lhes vós mesmos de comer”.

Sabemos que “não é tarefa fácil, é exigente”, assim lembrou o pároco de Fátima, Cônego Lauro Versiani, na homilia da missa em que foi dada a posse aos novos coordenadores.

Papa à Cúria: Catálogo de possíveis doenças

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Cidade do Vaticano (RV) – “A Cúria é chamada a melhorar-se sempre e a crescer em comunhão, santidade e sabedoria para realizar plenamente a sua missão”: Foi o que disse na manhã desta segunda-feira (22), o Papa Francisco no discurso à Cúria Romana por ocasião dos tradicionais votos de Feliz Natal. “Também ela, como todo corpo, está exposta às doenças, ao mau funcionamento, à enfermidade”.

O Papa quis então mencionar algumas dessas prováveis doenças: são doenças habituais na nossa vida de Cúria, disse, acrescentando: “são doenças e tentações que enfraquecem o nosso serviço ao Senhor. Ajudar-nos-á o catálogo das doenças – seguindo o caminho dos Padres do deserto, que faziam esses catálogos – do qual falamos hoje, a nos preparar para o Sacramento da reconciliação, que será um bonito passo de todos nós para nos prepararmos para o Natal”.

Depois de agradecer a Deus pelo ano que está terminando, pelos eventos vividos e por todo o bem que Ele quis generosamente realizar através do serviço da Santa Sé, o Papa Francisco pediu perdão a Deus pelas faltas cometidas “em pensamentos, palavras, obras e omissões”. O Pontífice fez então um elenco das doenças iniciando pela doença do sentir-se “imortal”, “imune” ou até mesmo “indispensável”, descuidando dos necessários e habituais controles.

Uma Cúria que não faz “autocrítica”, que não se atualiza – disse o Papa – que não procura se melhorar é um corpo doente. Uma visita aos cemitérios nos poderia ajudar a ver os nomes de tantas pessoas, que talvez pensassem serem imortais, imunes e indispensáveis! É a doença do rico insensato do Evangelho que pensava viver eternamente, e também daqueles que se transformam em padrões e se sentem superiores a todos e não ao serviço de todos. Disso deriva a patologia do poder, do “complexo dos Eleitos”.

Em seguida o Papa falou de outra doença, a doença do “martalismo” (que vem de Marta), da excessiva laboriosidade: ou seja daqueles que se afundam no trabalho, descuidando, inevitavelmente, “a parte melhor”: sentar-se aos pés de Cristo. O tempo de repouso, para quem terminou a sua missão, – aconselhou o Papa – é necessário, devido e deve ser vivido seriamente.

Há também a doença da “petrificação” mental e espiritual: ou seja daqueles que possuem um coração de pedra e uma “pescoço duro”; daqueles que, ao longo da estrada perdem a serenidade interior, a vivacidade e a audácia e se escondem nos papéis tornando-se “maquinas de documentos” e não “homens de Deus”. É a doença daqueles que perdem “os sentimentos de Jesus”, porque os seus corações, com o passar do tempo, se endurecem se tornam incapaz de amar de modo incondicional o Pai e o próximo.

Tem também a doença do excessivo planejamento e do funcionalismo. Quando o apóstolo planeja tudo minunciosamente e acredita que está fazendo um perfeito planejamento das coisas, de fato progridem, tornando-se assim um contabilista ou contador. Preparar bem é necessário mas sem cair na tentação de querer fechar e pilotar a liberdade do Espírito Santo que é sempre maior e mais generosa de qualquer humano planejamento. Cai-se nesta doença porque “é sempre mais fácil e cômodo apoiar-se nas próprias posições estáticas e imutáveis”.

Outra doença – destacou o Papa Francisco – é a doença da má coordenação: quando os membros perdem a comunhão entre eles e o corpo perde a sua harmoniosa funcionalidade e temperança, tornando-se uma orquestra que produz rumor porque os seus membros não colaboram e não vivem o espírito de comunhão e de grupo. Quando os pés dizem ao braço “não tenho necessidade de você”, ou a mão à cabeça “eu comando”, causando assim problemas e escândalo.

Há também a doença do Alzheimer espiritual: ou seja, esquecer a “história da Salvação”, da história pessoal com o Senhor, do “primeiro amor”. Trata-se de um declínio progressivo das faculdades espirituais que em certo intervalo de tempo causa graves deficiências à pessoa tornando-a incapaz de realizar atividades autônomas, vivendo em um estado de absoluta dependência de seus horizontes frequentemente imaginários.

A doença da rivalidade e da vanglória: quando a aparência, as cores das vestes e as insígnias de honra tornam-se o principal objetivo de vida, esquecendo-se das palavras de São Paulo: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada um também para o que é dos outros. É a doença que nos leva a sermos homens e mulheres falsos e viver um falso “misticismo” e um falso “quietismo”.

A doença da esquizofrenia existencial: é a doença de quem vive uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do progressivo vazio espiritual que láureas ou títulos acadêmicos não podem preencher. Uma doença, que atinge frequentemente aqueles que, abandonando o serviço pastoral, limitam-se aos afazeres burocráticos, perdendo assim o contato com a realidade, com as pessoas reais. Criam assim um mundo paralelo, onde colocam de lado tudo o que ensinam de modo severo aos outros e iniciam a viver uma vida oculta e muitas vezes dissoluta. A conversão é urgente e indispensável para esta doença muito grave.

A doença das fofocas, das conversas fiadas e mexericos: desta doença já falei muitas vezes, mas nunca o suficiente: é uma doença grave que começa simplesmente, talvez por causa de uma conversa fiada e toma conta da pessoa tornando-a “semeadora de discórdia” (como Satanás), e em muitos casos “assassino a sangue frio” da fama dos próprios colegas e coirmãos. É a doença de pessoas covardes que não tendo a coragem de falar diretamente falam pelas costas. São Paulo nos adverte: “Fazei todas as coisas sem murmurações, para serem irrepreensíveis e puros”. Irmãos, vamos tomar cuidado do terrorismo das fofocas!

A doença de divinizar os chefes: é a doença dos que estão cortejando os Superiores, na esperança de obter a sua benevolência. São vítimas do carreirismo e do oportunismo, honram as pessoas e não Deus (cfr Mt 23: 8-12.). São pessoas que vivem o serviço pensando apenas no que elas desejam obter e não o que elas devem dar. Pessoas mesquinhas, infelizes e inspiradas somente pelo próprio fatal egoísmo. Esta doença também pode afetar os Superiores quando cortejando alguns de seus funcionários para obter a sua submissão, lealdade e dependência psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira cumplicidade.

A doença da indiferença para com os outros: quando cada um pensa só em si mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando o mais experiente não coloca o seu conhecimento ao serviço dos colegas menos experientes. Quando se toma conhecimento de algo e você mantém só para si, em vez de compartilhá-lo com outras pessoas de forma positiva. Quando, por ciúmes ou dolo, sente alegria em ver o outro cair em vez de levantá-lo e incentivá-lo.

A doença de rosto de funeral: ou seja, das pessoas rudes e carrancudas, que consideram que para ser sérias é necessário pintar o rosto de melancolia, de severidade e tratar os outros – especialmente aquelas consideradas inferiores – com rigidez, dureza e arrogância. Na realidade, a severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e insegurança sobre si mesmo. O apóstolo deve se esforçar para ser uma pessoa educada, serena, entusiasmada e alegre, que transmite alegria onde quer que esteja. Um coração cheio de Deus é um coração feliz que irradia alegria e contagia todos os que estão ao seu redor. Portanto, não vamos perder esse espírito alegre, cheio de humor, e até mesmo auto-irônico, que nos torna pessoas amáveis, mesmo em situações difíceis.

A doença do acumular: quando o apóstolo procura preencher um vazio existencial em seu coração acumulando bens materiais, não por necessidade, mas apenas para se sentir seguro. Na verdade, nada de material poderemos levar conosco, porque “a mortalha não tem bolsos” e todos os nossos tesouros terrenos – mesmo se são presentes – nunca vão preencher esse vazio. Para essas pessoas, o Senhor repete: “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um infeliz, e miserável, e pobre, e cego, e nu; sê pois zeloso, e arrepende-te”. O acúmulo somente pesa e atrasa o caminho inexorável!

A doença dos círculos fechados: onde pertencer a um pequeno grupo torna-se mais forte do que pertencer ao Corpo e, em algumas situações, ao próprio Cristo. Também esta doença começa sempre com boas intenções, mas com o passar do tempo escraviza os membros tornando-se “um câncer” que ameaça a harmonia do Corpo e causa tanto mal – escândalos – especialmente aos nossos irmãos menores. A auto-destruição ou “fogo amigo” de soldados companheiros é o perigo mais insidioso. É o mal que atinge a partir de dentro e, como disse Cristo: “Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado”.

E a última: a doença do lucro mundano, dos exibicionismos: quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder, e o seu poder em uma mercadoria para obter lucros mundanos ou mais poderes. É a doença das pessoas que procuram insaciavelmente multiplicar poderes e para este fim são capazes de caluniar, de difamar e desacreditar os outros, até mesmo nos jornais e revistas. Naturalmente, para se exibir e se demonstrar mais capaz do que os outros. Também esta doença faz muito mal ao Corpo, porque leva as pessoas a justificarem o uso de todos os meios para alcançar tal objetivo, muitas vezes em nome da justiça e da transparência!

Irmãos, – concluiu no Papa – tais doenças e tais tentações são, naturalmente, um perigo para cada cristão e para cada cúria, comunidade, congregação, paróquia, movimento eclesial… etc. e podem afetar seja o indivíduo seja a comunidade.

É preciso esclarecer que somente o Espírito Santo – a alma do Corpo Místico de Cristo, como afirma o Credo Niceno Constantinopolitano: “Creio … no Espírito Santo, Senhor que dá a vida” – pode curar todas as doenças. É o Espírito Santo que sustenta todos os esforços sinceros de purificação e toda boa vontade de conversão. É Ele que nos fazer entender que cada membro participa da santificação do corpo e do seu enfraquecimento. Ele é o promotor da harmonia.

A cura é também o resultado da consciência da doença e da decisão pessoal e comunitária de curar-se, sobretudo com paciência e perseverança.

Fonte: http://br.radiovaticana.va/

4º Domingo do Advento – Domingo 21/12/2014

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Arquidiocese de Mariana recebe a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida

O Santuário Nacional de Aparecida iniciou, neste ano, a preparação para as comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba em 1717. Durante três anos (2014 a 2017), a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida percorrerá as dioceses do Brasil para celebrar a data.

Segundo o arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha, a peregrinação será um momento de reflexão importante sobre o trabalho da Igreja junto às comunidades. “Nós queremos fazer da peregrinação, um grande momento de evangelização, de ação missionária. A imagem de Nossa Senhora Aparecida percorrendo as nossas paróquias será um momento em que o povo todo está convidado não só a aclamar aquela que é a padroeira do Brasil, mas também aprender com Maria a lição que ela nos comunica: fazei tudo que meu filho vos disser”, afirmou dom Geraldo.

Para dom Geraldo é importante que a imagem visite diferentes espaços públicos das cidades da arquidiocese. “Esperamos que a imagem peregrina possa também ir ao encontro dos afastados, que ela possa visitar os lugares do sofrimento, hospitais e presídios. Que ela possa ir às escolas, que ela possa visitar os bairros das nossas cidades. Que ela possa visitar os idosos que se encontram nos asilos, as crianças que se encontram nas creches. Enfim, que ela possa ir ao encontro dos seus filhos e especialmente dos pequeninos, dos empobrecidos, dos sofredores, levando a todos a alegria da presença do próprio Cristo que está no meio de nós”, disse o arcebispo.

O encerramento da peregrinação será em Mariana, na Catedral, com missa às 16h, no dia 25 de junho de 2017.

Confira abaixo, as cidades e paróquias por onde a imagem de Nossa Senhora Aparecida passará, na primeira etapa da peregrinação, até junho de 2015.

Período Paróquia
14 a 21/12 Paróquia de Nossa Senhora da Piedade – Barbacena
21 a 28/12 Paróquia de Santa Bárbara – Santa Bárbara do Tugúrio
28/12 a 4/01/2015 Paróquia de Nossa Senhora das Dores – Senhora das Dores
04/01 a 11/01 Paróquia de São Sebastião – Correia de Almeida
11/01 a 18/01 Paróquia de Sant’Ana – Antônio Carlos
18/01 a 25/01 Paróquia de São Sebastião – Barbacena
25/01 a 01/02 Paróquia de Santo Antônio – Ibertioga
01/02 a 08/02 Paróquia de Nossa Senhora das Dores – Dores do Turvo
08/02 a 15/02 Paróquia de Nossa Senhora da Penha – Barbacena
15/02 a 22/02 Paróquia de Santo Antônio – Silverânea
22/02 a 01/03 Paróquia Bom Jesus da Cana Verde – Tabuleiro
06/03 a 08/03 Paróquia do Bom Pastor – Barbacena
08/03 a 15/03 Paróquia de São José Operário – Barbacena
15/03 a 22/03 Paróquia de São Manoel – Rio Pomba Paróquia de Nossa Senhora do Rosário – Rio Pomba
22/03 a 29/03 Paróquia de São Pio X – Barbacena
29/03 a 05/04 SEMANA SANTA
05/04 a 08/04 Paróquia de Sant’Ana – Carandaí
09/04 a 11/04 Paróquia de Nossa Senhora das Dores – Capela Nova
12/04 a 19/04 Paróquia de São José – Ressaquinha
19/04 a 26/04 Paróquia do Divino Espírito Santo – Barbacena
26/04 a 03/05 Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios – Remédios
03/05 a 10/05 Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Barbacena
10/05 a 17/05 Paróquia Nossa Senhora do Desterro – Desterro de Melo
17/05 a 24/05 Paróquia de São José – Alto Rio Doce
24/05 a 01/06 Paróquia de São Caetano – Cipotânea
01/06 a 06/06 Paróquia de Nossa Senhora da Assunção – Barbacena
06/06 a 08/06 Paróquia de São Pedro – Barbacena
08/06 a 15/06 Paróquia de Santo Antônio – Barbacena
15/06 a 22/06 Paróquia de Nossa Senhora do Rosário – Alfredo Vasconcelos
22/06 a 29/06 Paróquia de Nossa Senhora do Livramento – Oliveira Fortes Paróquia de São Sebastião – Paiva

Geovane Macedo da Costa e Yagho Ferreira Silva: Aprovados no vestibular para o curso de filosofia

Foi publicado hoje no site http://www.famariana.edu.br/portal/ da FAM – FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE MARIANA a lista dos aprovados no vestibular para o curso de filosofia.

Em primeiro lugar foi aprovado o jovem Geovane Macedo da Costa, da nossa Paróquia de Fátima. Foi também aprovado o jovem Yagho Ferreira Silva, que embora indicado pela Paróquia Santa Rita é da Paróquia de Fátima.

Considerando quem ambos trilham o caminho para serem padres, uma vez aprovados, estes jovens iniciarão no próximo semestre o curso de filosofia com duração de 3 anos. Na sequencia, para receberem as ordenações diaconal e presbiteral deverão cursar mais 4 anos do curso de teologia.

3º Domingo do Advento – Domingo 14/12/2014

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Advento: Aplanai os caminhos do Senhor

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Não é suficiente reconhecer a urgência de aplainar os caminhos. É preciso disposição ao assumir propósitos que norteiem e reeduquem para o sentido de justiça e paz.

O tempo do Advento, sábio e indispensável período de preparação, enriquece a celebração do Natal, livrando-a das superficialidades. Importante oportunidade para o aprimoramento humano e espiritual, faz ecoar este convite irrecusável: “Aplainai os caminhos!”. A competência educativa e o conhecimento refinado de política fazem do profeta Isaías porta-voz de uma indicação preciosa para orientar os passos na superação dos mais difíceis desafios. Uma preciosidade que reluz quando se consideram os cenários da sociedade contemporânea. O convite para aplainar os caminhos é o remédio e a indispensável reação às inúmeras crateras que se abrem na vida do povo, como consequência do absurdo comprometimento do bem comum e das lamentáveis negociações da justiça.

Há rombos nas instituições, nas empresas, nas igrejas, nas famílias, nas organizações, na política e, também, no fundo do coração das pessoas. Esse mapa complexo revela tantas marcas nesses corações, que impedem o traçado de um equilibrado percurso. A construção cotidiana da vida fica sempre aquém das metas mínimas necessárias para a construção da paz, do grande bem que só se alcança quando a cidadania e a vivência da fé são assumidas como compromissos prioritários. E na contramão do grande sonho de se concretizar um projeto humanitário de paz, as estatísticas revelam aumento da violência, situando a sociedade brasileira entre as que vivem em pé de guerra, com incidências de mortes até mais elevadas.

O convite feito por Isaías, “Aplainai os caminhos!”, chega mais próximo de todos na voz clamante do deserto, pela figura inigualável de João Batista, na inauguração do tempo do Novo Testamento, quando o Profeta anuncia a chegada de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, Senhor e Salvador.

Assim, este tempo precisa ser entendido como campanha para capacitar todos na missão de “construtores” desta paz desafiada não só pelos quadros de violências fatais e absurdas, como também pela busca desarvorada e mesquinha pelo dinheiro. Conduta que envenena as relações pessoais e cidadãs com a corrupção. Que envergonha a nação como, lamentavelmente, desenha-se e emoldura-se o horizonte da sociedade brasileira.

Contudo, não é suficiente reconhecer a urgência de aplainar os caminhos. É preciso disposição ao assumir propósitos que norteiem e reeduquem para o sentido de justiça e paz. Proposta de vida que se constrói a partir de princípios amplamente conhecidos, mas cada vez menos vividos e que, de modo pedagógico, como fez nosso Deus, não nos custa recordar. Não é demais pautar um decálogo, não como ordem, mas um convite ao trabalho na urgente tarefa de restabelecer a paz entre nós:

1. Respeitar, pelo princípio da igualdade, incondicionalmente, cada pessoa.
2. Preservar o ambiente para superação de danos à convivência humana.
3. Lutar pelo respeito dos Direitos Humanos.
4. Investir para que cada família seja comunidade de paz.
5. Trabalhar e solidariamente repartir, para que a ninguém falte o necessário.
6. Desmantelar os esquemas geradores de conflitos, desde os desarmamentos até os litígios pessoais que comprometem o coração da paz que cada pessoa deve ter.
7. Perdoar sempre porque não há justiça sem perdão, nem paz sem amor.
8. Professar e testemunhar a fé como compromisso de fomentar a solidariedade fraterna.
9. Gostar da verdade e por ela reger diálogos e relacionamentos para ser obreiro da paz.
10. Preservar a criação pelo tratamento civilizado dos seus bens, direito de todos.

E faço aqui outro convite, desta vez, à reflexão: Você escreveria um decálogo diferente? E qual seria a sua proposta? Indispensável é assumir propósitos que possam nos levar ao amor e à paz, a uma experiência verdadeira de Natal, atendendo ao pertinente convite deste tempo: “Aplanai os caminhos!”.

Peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida chega a Barbacena

No domingo, 14/12/2014 haverá celebrações em duas igrejas da cidade. Imagem vai passar por paróquias da Arquidiocese de Mariana até junho de 2015.

A Arquidiocese de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, se prepara para receber a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, no próximo domingo. O evento começa em Barbacena e terá seu encerramento na histórica Mariana em 2017. A peregrinação, promovida pelo Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, faz parte das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba, em 1717. Durante três anos a imagem peregrina de Nossa Senhora percorrerá as dioceses do Brasil para celebrar a data.

De acordo com a Arquidiocese, no domingo, dia 14, a imagem será acolhida na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que fica no centro da cidade de Barbacena, às 16h30. Às 17h, haverá uma missa no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, também no centro, dando início às visitas às outras paróquias da Região mariana Sul da Arquidiocese.

“Nós queremos fazer da peregrinação, um grande momento de evangelização, de ação missionária. A imagem de Nossa Senhora Aparecida percorrendo as nossas paróquias será um momento em que o povo todo está convidado não só a aclamar aquela que é a padroeira do Brasil, mas também aprender com Maria a lição que ela nos comunica: fazei tudo que meu filho vos disser”, diz o arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha. Ele espera que a imagem peregrina também passe por diferentes locais públicos nas comunidades, como escolas, hospitais, presídios, e asilos.

O encerramento da peregrinação será na catedral da cidade de Mariana, com missa às 16h, em 25 de junho de 2017.

Um novo olhar…

“Numa roda de amigos, alguém mostrou uma fotografia em que se via um homem de rosto severo, com o dedo levantado, quase agredindo o público. Todos tiveram a impressão de que se tratava de uma pessoa antipática, inflexível, que não permitia intimidade. Parecia mesmo um homem mau.

Nesse momento, chegou um rapaz, viu a fotografia e exclamou: ‘É meu pai!’ Os outros olharam para ele e, apontando a fotografia, comentaram: ‘Pai severo, hein?!’ Mas ele respondeu: ‘Não! Não é não! Ele é muito carinhoso. Meu pai é advogado. Esta fotografia foi tirada no tribunal, quando ele denunciava o crime de um homem poderoso, um latifundiário que queria despejar uma família pobre de um terreno baldio da prefeitura, onde ela estava morando havia vários anos. Meu pai ganhou a causa, e os pobres não foram despejados!’

Todos olharam de novo e disseram: ‘Que fotografia bonita! Que homem simpático!’

Como por um milagre, a foto se iluminou e tomou um outro aspecto. Aquele rosto tão severo adquiriu traços de uma grande ternura! As palavras do filho mudaram tudo, sem mudar nada!”

O Frei Carlos Mesters conta essa história para falar da Bíblia. Ela nos mostra a fotografia de Deus e da vida do povo de Deus. Se a gente não conhece o contexto, o tempo em que foi escrita, quem escreveu e para quem foi escrita, podemos ter uma visão distorcida de Deus e da religião. É por isso que nós a lemos procurando ver além das palavras e além dos fatos.

Vivendo o contexto do Sínodo dos bispos sobre a família, a Igreja e, de um modo muito especial, o papa Francisco, querem justamente assumir um olhar diferente. Nos depoimentos, no levantamento da realidade mundial, nos pronunciamentos do Pastor e de outros, sempre se destacam palavras que são essenciais: acolhimento, respeito, misericórdia, esperança, solidariedade. Sem esquecer a fidelidade, o compromisso, a sacralidade.

Esse novo olhar é fundamental para os tempos de hoje, tão mudados. Os contextos mudam. A maneira de ver e julgar precisa também mudar. Nas bodas de Caná Jesus usa justamente do casamento pra falar da sua nova proposta. O que está vazio de sentido, o que já não é motivo de alegria, onde a lei substitui o amor e a misericórdia, a transformação é necessária e urgente.

Jesus é quem melhor nos revela o verdadeiro rosto do Pai. Duro com os injustos e exploradores; cheio de ternura com os pobres e sofredores. Quando os antigos viam em Deus um Juiz severo, capaz de castigar gerações, e o viam apenas como o “Senhor Deus dos exércitos”, Jesus vem nos dizer que Deus caminha conosco, é papai, alguém que sabe dar o que há de melhor para os seus filhos e filhas. Um Deus justo e misericordioso, que nos ama com ternura de mãe, nos educa e dá a vida por nós. Sua vontade é que todos tenham vida e que ninguém se perca. Ele é capaz de entregar tudo para nos salvar do mal. “Deus amou tanto o mundo que entregou seu Filho…”.

Sem mudar nada, Ele muda tudo; nos ajuda a olhar a Bíblia, Deus e os irmãos com outros olhos. “Não vim abolir a Lei, mas dar-lhe pleno cumprimento”. Mostra como a lei está a serviço da pessoa e da vida, quando os mestres da lei a usavam contra os pequenos e pobres. Ensina-nos a olhar a Bíblia como caminho de vida e história de salvação. Ajuda-nos a ver nela o mapa que nos conduz pelos caminhos da justiça e da fraternidade, muito mais do que da condenação.

À luz da Palavra e da vida de Jesus, encontramos na Sagrada Escritura o rosto materno de Deus; a fotografia do Pai que corrige e orienta, defende os órfãos e as viúvas, condena com severidade a injustiça, mas ama e perdoa a bons e maus.

É aí que, certamente, o Sínodo dos Bispos irá buscar sua inspiração. É a partir do jeito de Jesus que a Igreja, movida pelo Espírito que renova todas as coisas, conseguirá ser uma verdadeira mãe para todos, inclusive e sobretudo para aquelas famílias que enfrentam tantos desafios, tanto sofrimento e que, mais do que dedos apontados, carece de mãos estendidas e corações abertos.

Em todos os tempos, Ele vem ao nosso encontro!

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O Natal se aproxima, já vemos os seus sinais nas luzes da cidade, nos enfeites das lojas, das casas; estes são sinais de que o tempo de festa universal está chegando.

Porém, qual é o sentido do Natal para você?

Em nossa comunidade de fé, o tempo é de Advento, de espera, de preparar o coração e renovar as esperanças e alegrias contidas na Palavra, é tempo de nos relacionarmos mais profundamente com Deus e tomar conhecimento de que Ele é, Emanuel, o Deus conosco.

O tema da campanha de Natal deste ano “Em todos os tempos, Ele vem ao nosso encontro!” convida-nos a meditar o verdadeiro significado destas palavras para a nossa vida e conhecer mais sobre o Deus que se fez homem e partilhou da nossa humanidade, e que, a todo momento, nos mostra esta realidade de estar conosco e vir ao nosso encontro todos os dias de nossa vida.

Por isso, vamos nos preparar para este grande momento, o Natal do Senhor, participando da Novena de Natal em nossa família, em nossa rua e comunidade.

O Papa Francisco na exortação “A ALEGRIA DO EVANGELHO” nos escreve: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”.

Em Lucas, Deus nos diz: “Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo” (Lc 2,10).

Portanto, meus irmãos, vamos todos ao encontro de Jesus, sem excluir ninguém, e deixemos que Ele renasça em nossa vida para que o mundo saiba e creia que o Salvador, o Deus conosco, nasceu e vive no meio de nós.