Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima

São muitos os comentários que vão aparecendo nesses seis meses de papado de Francisco. Alguns mais pessimistas, ou incomodados, acham que sua influência será ínfima e, no máximo, ficará para a história como um Papa bom. Não sou dos que pensam assim! Mas também não me encontro entre os que morrem de entusiasmo como se o Papa Francisco fosse resolver todos os problemas crônicos e estruturais da igreja e da sociedade.

Penso que o foco é outro, e a pergunta-chave deveria ser: o que vamos fazendo com aquilo que o Papa Francisco vai deixando para nós? Quanto mais cristãos e pessoas de boa vontade, no mundo inteiro, tiverem a coragem de multiplicar seus gestos-testemunho, mais possibilidades eles (os gestos) terão de mudar a igreja e o mundo. A tarefa é nossa!
O rumo apontado pelo Papa Francisco é claro! Há os que o rejeitarão, porque, deliberadamente, estão em outra direção. Existe uma imensa maioria que vê no Papa Francisco uma grande esperança. Mas cada um de nós sofre a mesma tentação: ficar parado, admirado, olhando o dedo do sábio.

A história é conhecida! Dizem que um sábio indicava a direção com o dedo, apontado no horizonte. O caminho seguia naquele rumo! Os seus discípulos, porém, não entendiam o gesto, e ficavam olhando o dedo do sábio. Ciente dessa tentação, que leva à idolatria, o Papa deu um alerta: ‘não gritem Francisco, gritem Jesus’.

Padre João do Carmo, durante encontro de Formação em Paula Cândido MG, lembrava um elemento central na evangelização. Evangelizar não é gritar nome de quem quer que seja, nem mesmo de Jesus; evangelizar é fazer o que Jesus fazia. Essa é a nossa missão!

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