A família em primeiro lugar

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Na segunda semana de agosto comemoramos a semana nacional da família, este ano com o tema: a espiritualidade na família cristã, um casamento que deu certo. Centra o foco na espiritualidade, sem a qual é difícil hoje sustentar a identidade da família, e vivê-la como uma verdadeira vocação e missão. É necessário por certo resgatar a raiz cristã do lar, que não só nos descortina a origem da família, na aliança matrimonial mas nos dá os meios e recursos para alcançar a santidade e a perfeição evangélica no amor conjugal e familiar.

A família tem como bem dizia São João Paulo II, possui uma arquitetura divina, um DNA natural que responde a um plano e a um desígnio do Pai, não podemos descaracterizá-la ou até reformatá-la segundo os engenheiros sociais de ocasião sem desintegrá-la e finalmente destruí-la.

A família não é invento do Estado, nem corresponde a ele defini-la ou classificá-la, mas protegê-la e ampará-la respeitando sua autonomia e autodeterminação. É de dar muita tristeza o esquecimento e despreocupação das instituições públicas e dos dirigentes do que está relacionado com o bem da família. Há um olvido completo da antropologia realista sobre a pessoa humana, que tem na família seu berço e genealogia.

O lugar onde se aprendem os relacionamentos básicos e essenciais para o ser humano, quais sejam: paternidade, maternidade, fraternidade, filiação e nupcialidade porque uma família gera outras. As vezes chegam a usá-la como slogam de campanha ou objeto de políticas públicas paternalistas, impedindo a prática da cidadania familiar no desenho de uma política focalizada no IDF (índice de desenvolvimento familiar), pois sem famílias fortes, protagonistas e sujeitas da sua história e da construção do bem comum, não haverá futuro nem paz para a sociedade em que vivemos.

Por isso neste ano, pense bem antes de votar, um voto cristão é um sim a vida e a família que Deus criou e deseja. Que o Senhor Rei das famílias, as abençoe, proteja e ilumine. Deus seja louvado!