Epifania é uma palavra grega que significa ‘manifestação’, mostrando que o Senhor se revelou aos pagãos, na pessoa dos magos.
A Epifania do Senhor é uma festa religiosa cristã celebrada no dia 6 de Janeiro doze dias após o Natal, no entanto, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser comemorada no 2º domingos após o Natal.
A Epifania representa a manifestação de Jesus Cristo como o enviado de Deus Pai, quando o filho do Criador dá-se a conhecer ao Mundo. Conforme escrito na Bíblia, Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos, porém o mundo cristão celebra como epifanias três eventos:
- a Epifania propriamente dita perante os magos do oriente (Mateus 2, 1-12);
- a Epifania a João Batista no Rio Jordão; e
- e a Epifania a seus discípulos e início de sua vida pública com o milagre de Caná quando começa o seu ministério.
“Eis que alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém perguntando: Onde está o Rei dos Judeus que acaba de nascer? Nós vimos sua estrela do no oriente e viemos adorá-lo.”
Somos convidados a contemplar a bondade de Deus que se manifesta na festa da Epifania, é o momento para nos perguntarmos; qual o caminho a partir de agora iremos seguir?
“Nossa missão é de ser estrela-guia; a LUZ de Jesus serve para iluminar tantas pessoas que vivem nas trevas e quem sabe nós seremos a Estrela-guia destas pessoas?” Pe. Wander Costa
Devemos repensar ao longo deste ano, até que ponto estamos fazendo algo para iluminar estas pessoas que estão nas trevas. Até que ponto deixamos o nosso egoísmo ficar a frente de nossas atitudes.
Confiamo-nos ao Senhor Jesus que, sobretudo através daqueles “astros” – que de modo todo especial resplandece na vida dos Santos – indica-nos, incansavelmente e com fidelidade divina, a Igreja como lugar do encontro com Ele. Juntamente com os Magos, aprendemos da Bem-Aventurada Virgem Maria e da fé das pessoas simples, a ter mesma atitude dos pastores: prostrar-se diante de Cristo, verdadeira Eucaristia, e oferecer ao Rei dos reis o ouro dos nossos “tesouros”, ao Deus conosco o incenso da nossa oração, e ao Redentor Crucificado e Ressurrecto a mirra do nosso sofrimento.