Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima

A experiência da Semana Missionária que antecedeu a JMJ foi algo marcante na vida da Igreja em Viçosa com a presença dos irmãos e irmãs, vindos da Noruega. Impressionou-nos a comunhão das paróquias, a sintonia e a solidariedade dos leigos, a comunhão dos povos, a acolhida das famílias e comunidades, a alegria de vivermos aqueles dias que foram cheios de sentido e graça.

Quão emocionante e profética foi a celebração de encerramento e envio na noite de sábado, como que coroando tudo aquilo que marcou o nosso encontro de fé ao longo de toda aquela semana.

Depois veio a Jornada Mundial da Juventude – JMJ no Rio de Janeiro. Ocasião de contemplarmos, ainda que pelos meio de comunicação, em comunhão com os nossos que lá estavam, os vários rostos da nossa juventude, ao redor do Papa Francisco. Em nome de Jesus Cristo, Francisco aqui veio para confirmar na fé a igreja no Brasil e externar, em gestos e mensagens, um novo rumo da história da Igreja.

Em meio à Semana Missionária e a JMJ, surgiu um fato inusitado em Viçosa, que foi a expulsão do vereador Marcos Nunes pela direção do seu partido. Pensei que seria descabido tratar da questão nesta coluna, mas Marcos Nunes é membro da nossa comunidade paroquial, participa da vida eclesial da paróquia e da arquidiocese e tem sido testemunha do Reino em seu mandato de vereador.

Quando se assume a radicalidade do Evangelho em sua vida, a pessoa exige de si mesma uma atuação séria, ética, profética e promotora do bem comum em todas as suas ações. Por vezes, isso lhe custa muito; a alguns, a própria vida. Antes, porém, enfrenta inveja, inverdades, ciúme, perseguição, traição, arrogância.

A presença do Papa Francisco entre nós nos animou a professarmos uma fé encarnada na realidade em que nos situamos, uma fé que liberta e não aliena. Esforcemo-nos, pois, para que sejamos uma igreja parceira dos pobres, fiel ao Deus dos oprimidos.

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