Contrariando os que afirmam ser o mês de agosto um mês de agouros, aquele mês em que as noivas não desejam se casar e tantas outras superstições; para nós, cristãos católicos, iniciamos um mês de profundas reflexões. Primeiramente, damos ao mês de agosto uma ênfase maior às vocações e, juntamente, a este tema também somos convidados a pensar, um pouco mais sobre a família e os desafios que ela vem enfrentando, assim como em seu papel em nossa sociedade.
Buscando auxiliar-nos neste exercício de reflexão e oração pelas famílias, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove, anualmente, a Semana Nacional da Família. Semana esta que nos oferece uma oportunidade de repensarmos esta instituição, no quanto ela representa e pode vir a representar para a constituição pessoal e social do indivíduo.
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “a família é a célula originária da vida social” (CIC 2207), ou seja, é com ela que deveríamos aprender a conviver uns com os outros, a dividir a vida, a respeitar o próximo e com ele nos comprometer. Todavia, se olharmos a realidade à nossa volta, podemos compreender que são muitos os desafios propostos à família, certo?
Diante disso, é preciso voltar nossa atenção e prece para a base, uma vez que, como nos ensina a Palavra de Deus, uma casa jamais se manterá de pé se não tiver sido edificada sobre a rocha (Mt. 7).
Por fim, é então, com este desejo de rever a base e, então, fortalecê-la que os convido a participar bem deste mês de agosto, pensando nele como uma feliz oportunidade de intercessão por sua família, assim como pelas famílias de nossa comunidade.