Haverá conferências, oficinas, shows, músicas e muita animação para a vida que queremos. Você não pode ficar fora dessa. Será de grande alcance para sua pastoral, movimento popular, grupo, Igreja e comunidade. O fórum é muito importante para formação, organização e transformação da realidade em que vivemos. Procure informações no Centro Regional de sua região, em sua paróquia, comunidade e aqui, na página da Arquidiocese na internet.
Não perca essa oportunidade.
Seguem as oficinas e outras informações. Acompanhe as notícias e convite outros que queiram somar idéias e esforços por uma sociedade justa e solidária.
OFICINAS
I. ECONOMIA E ECOLOGIA A SERVIÇO DA VIDA
1. Economia popular e solidária
Esta oficina tratará da lógica da Solidariedade através de iniciativas da Sociedade organizada na cidade e no campo. Ela se propõe a estimular experiências de Economia Solidária, organização de movimentos e agricultura familiar, cooperativa e sistemas produtivos, finanças solidárias para o consumo responsável e provocar nova cultura econômica pela organização dos pequenos, trabalhadores e grupos sociais e luta por políticas públicas favoráveis a vida.
2. Energia como fonte de vida
Veremos, com esta oficina como o planeta terra está doente, como a energia dele vem sendo consumida e contaminada ao longo dos séculos. Nós morremos juntos, porque não estamos separados, somos parte deste infinito quebra-cabeça criado por Deus, fonte de energia que a tudo mantém. Dotados de inteligência, somos os responsáveis, pelo equilíbrio da energia planetária. Este é o primeiro compromisso para que a vida perpetue.
3. Defesa da água: direito de todos
A água virou mercadoria no sistema capitalista. Os movimentos populares, igrejas, entidades comprometidas e diversos pesquisadores entendem que a água é patrimônio da vida. Por isso não pode ser mercadoria! Deve servir à vida e estar disponível, em quantidade e qualidade suficientes, especialmente para a pessoa humana. Essa oficina mostrará todo o acúmulo de experiências já existentes na luta pela água, especialmente a luta do Movimento dos Atingidos por Barragens, buscando, assim, contribuir para o avanço e emancipação do povo organizado.
4.Terra: fonte de vida
A Reforma Agrária saiu da pauta dos governos nos últimos períodos, abrindo cada vez mais espaço para empresas de eucalipto, produtoras de cana, mineradoras, do setor elétrico, criadores de gado e para o agronegócio em geral. Essa opção dos governos vem causando verdadeiros desastres ambiental, social e cultural. Essa oficina vem mostrar experiências bem sucedidas da luta do MST na conquista de uma autêntica Reforma Agrária, que garanta, além da terra, as condições objetivas de produção e os direitos básicos de toda pessoa, como saúde, educação e livre organização.
5. Sustentabilidade do planeta
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro. O planeta tem sofrido varias intervenções humanas, levando ao desequilíbrio da “teia” da vida e trazendo várias consequências para todos os seres vivos. Esta oficina tem, entre outros, o objetivo de debater alternativas para que o Planeta sobreviva, como, por exemplo, o consumo consciente, a coleta seletiva de lixo, a economia de água e energia, a partir dos cidadãos até chegar às políticas públicas.
II. PODER POPULAR A SERVIÇO DA VIDA
6. Ética e transformação social das instituições
Esta oficina quer ser um espaço de reflexão sobre o compromisso social das instituições, seu comprometimento ético na construção coletiva de propostas que estimulem a participação da sociedade nas discussões e decisões políticas. É preciso repensar o desempenho das instituições, sejam elas políticas, sociais ou confessionais e promover o fortalecimento das instituições, tais como família, igreja, associações, CEB’s, Pastorais, para que reafirmem o seu papel de extrema importância na sociedade e encontrem caminhos éticos e eficazes para a transformação social tão necessária.
7. Comunicação popular e mídia
Esta oficina trata da comunicação popular e alternativa à comunicação que é atrelada à MÍDIA dominante. A comunicação popular, em favor da verdade, da ética e da vida, é instrumento democrático e alternativo para a formação e organização do povo e dos grupos para a promoção da fraternidade, justiça e paz. Hoje muitos jornais populares, rádios comunitárias, programas educativos fomentam essa nova forma de comunicação. É preciso conhecer, fortalecer e estudar a consciência e a comunicação libertadora frente ao domínio da Mídia e da Economia excludente
8. Moradia Popular: Acesso à terra e moradia digna
A conquista da terra na cidade para construir a casa própria e no campo para plantar e morar é um luta longa na história do nosso país. No entanto, algumas conquistas vêem acontecendo seja por meio de políticas públicas de moradia ou de iniciativas de entidades de luta por moradia no campo e na cidade. Na arquidiocese de Mariana e outras cidades próximas algumas experiências vem dando certo, mas precisamos nos organizar melhor e articular regiões onde a luta-se mostra apagada.
9. Pastoral Carcerária e segurança pública
Esta oficina vem auxiliar na formação e organização da Pastoral Carcerária e na exigência da Segurança Pública como direito e dever de todos. A realidade de sofrimento e descaso vivida pelos encarcerados exige atuação libertadora da Igreja e da sociedade organizada. A Pastoral Carcerária, o Conselho da Comunidade (para os encarcerados) e as APAC’s fortalecem a ressocialização dos encarcerados e devolvem o direito à dignidade humana. A Segurança Púbilica é dever do Estado e de toda a sociedade organizada.
10. Dignidade da mulher
Nesta oficina queremos discutir a relação de gênero, onde mulher e homem são seres que se complementam e assim se tornam a “semelhança de Deus”. Queremos discutir as lutas das mulheres, os avanços e os grandes desafios que ainda temos pela frente. Partilhar as experiências e buscar formas de fortalecer a organização e a marcha das mulheres por dignidade e vida plena.
11. Controle social e mecanismos de participação
Esta oficina quer debater a importância dos conselhos municipais para garantir a melhor aplicação dos recursos e definição das políticas públicas. A falta de participação dos cidadãos nos conselhos e nas instâncias de controle e fiscalização do poder tem sido um dos maiores entraves para realização de políticas públicas. O cristão não pode ficar neutro e fingir que nada está acontecendo. É importante se orientar e organizar-se para a garantia de nossos direitos como cidadãos e cidadãs.
12. Juventude: criminalização, direitos e organização
Queremos trazer à discussão um dos grandes problemas vividos pela juventude de hoje que é a criminalização e o extermínio de jovens. Discutir as causas e os efeitos da violência que cada dia se abate sobre os jovens. Discutir sobre a organização da juventude na defesa de seus direitos, sobretudo os direitos à educação e ao trabalho.
13. Pastoral da Pessoa Idosa
Esta oficina debate a situação dos idosos no Brasil e os trabalhos da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) com a missão de levar fé e vida às pessoas com 60 anos ou mais, dando preferência às mais fragilizadas. Fazer apresentação do panorama da Pastoral da Pessoa Idosa em todo o Brasil e na Arquidiocese de Mariana, destacando seus desafios. Síntese da história, estrutura e dinâmica da PPI, com exposição de material educativo, de fotos e relatos.
14. Pastoral da Criança e do Menor
Esta oficina apresenta um relato da Realidade feito por algumas pessoas de Ponte Nova e de Lideranças da PCM e uma análise de conjuntura, enfocando a gestante, a criança e o adolescente. Aprofunda a atuação da PCM para mudança deste quadro e, numa construção coletiva, indica propostas de ação.
15. Educação no aspecto da metodologia das EFA’s
Esta oficina quer discutir sobre o papel da educação contextualizada na transformação da sociedade contexto histórico, avanços e desafios da educação no Brasil, as experiências de Educação no campo, da pedagogia da alternância e das EFAs em parceria com os movimentos, entidades e da Igreja na Zona da Mata Mineira.
16. A saúde é direito de todos
Esta oficina quer discutir os direitos e as políticas relacionadas à saúde e buscar o conhecimento e a valorização das políticas públicas, dos conselhos de saúde, da pastoral da saúde e da saúde alternativa que prioriza o ser humano na sua integralidade.
17. Diálogos sobre o racismo
Essa oficina objetiva promover uma reflexão sobre os possíveis instrumentos de combate ao racismo, a serem adotados em nossas comunidades com vistas à tão sonhada igualdade racial. Para isso, pretende estimular o debate entre os participantes para que possam chegar a propostas que sejam viáveis em nosso cotidiano, seja no ambiente de trabalho, de estudo, de militância, de lazer ou de oração.
Mais informações no Centro Pastoral de sua Região ou através da secretaria da Dimensão Sociopolítica pelo telefone: (31) 3557-3167.
Texto retirado integralmente em: http://www.arqmariana.com.br/?p=6673