Agradeço a presença amiga e orante de todos nesta noite! Agradeço aos padres, diáconos, seminaristas, funcionários do Seminário São José, religiosas, membros das comunidades da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Mariana, membros de outras comunidades paroquiais, membros do Conselho Arquidiocesano de Leigos (CLAM), familiares e amigos de Ouro Preto, e, de modo especial, paroquianos da já querida Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima de Viçosa, que me acolhem com tanto carinho e esperança.
Permitam-me expressar gratidão particular ao Pe. João do Carmo Macedo, ao Diácono Luiz Carlos Lopes, ao Conselho Paroquial de Pastoral (CPP), coordenado pelo solícito e operoso José Oscar Salgado, e aos funcionários da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que cuidaram com dedicação e generosidade desta Paróquia na fase de transição do paroquiato do Pe. Wander Torres Costa (Pe. Wandinho) até o dia de hoje. Agradeço a acolhida fraterna e o eficiente empenho para que a agenda comunitária e a assistência paroquial pudessem ser levadas adiante. Deus lhes pague! Conto muito com a colaboração de todos vocês também daqui para frente.
Acolho, com alegria, a disponibilidade do Pe. João do Carmo e a sugestão do CPP de continuarmos a contar com a colaboração do Pe. João do Carmo como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, sem prejuízo para o seu encargo de Administrador da Paróquia de São Sebastião de Pedra do Anta.
Coloco a minha nova missão junto a esta Paróquia sob a inspiração e a proteção de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Nossa Senhora está totalmente imersa no mistério de Cristo e da Igreja. No seguimento de Jesus e sob a proteção de Virgem Maria, quero estar entre os irmãos e a irmãs como aquele que serve. Disposto a aprender e a colaborar. Numa continuidade criativa com a bela caminhada pastoral da Paróquia, particularmente dos últimos tempos, sob a coordenação de meu antecessor imediato, o Pe. Wandinho, de quem sou amigo e admirador e de quem fui formador no Seminário.
Caminharemos em comunhão com toda a Igreja, sob o primado da Palavra de Deus, guiados pelo Espírito Santo, no seguimento de Jesus para a glória do Pai, atentos aos sinais dos tempos, com a opção preferencial pelos pobres, sofredores e marginalizados. Não é simplesmente o programa pessoal que apresento, mas a nossa missão de povo sacerdotal, profético e servidor, ungidos que fomos no Batismo e na Crisma para proclamarmos e testemunharmos a alegria do Evangelho na construção do Reino de Deus, obra da graça que fecunda a liberdade humana.
“Faremos tudo o que o Senhor nos disser” (Ex 19,8), é a nossa aspiração, pois “a caridade de Cristo nos impele” (2 Cor 5,14) e “evangelizar para nós não é título de glória, mas uma necessidade que se nos impõe” (1 Cor 9,16). Somos chamados a ser uma Igreja maternal, misericordiosa, acolhedora, testemunhadora da bondade de Deus e promotora da dignidade do ser humano.
Buscaremos a nossa força na oração, na escuta da Palavra de Deus, na celebração dos sacramentos da Igreja, especialmente na Eucaristia, e ainda na proteção materna e no exemplo da Virgem Maria, para estarmos à altura dos desafios de nosso tempo e em tudo amarmos e servirmos para a glória de Deus e salvação de todos.
Desde os tempos do Pe. Geraldo Paiva, o primeiro pároco, a comunidade entoa em seu hino “Paróquia de Fátima, paróquia feliz”. Assim deve ser a nossa caminhada, porque “experienciando” a alegria de ser uma comunidade missionária e servidora, não fechada em si mesma, mas à escuta da Palavra e em “saída missionária”, uma rede de comunidades missionárias na alegria do serviço e do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Paróquia que celebra, evangeliza, vive a partilha solidária na acolhida e no serviço e parte ao encontro dos outros, em direção às periferias sociais e existenciais.
A conversão pastoral da paróquia na perspectiva das reflexões e orientações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), à luz do Documento de Aparecida (2007) e das exortações e testemunho do Papa Francisco, animará os nossos esforços. Numa postura de comunhão e participação, de descentralização e diversidade ministerial, de acordo com o Projeto Arquidiocesano de Evangelização, buscaremos a conversão pastoral para a missão.
Não tenhamos medo de acolher o que o Espírito Santo diz hoje à Igreja! Que a nossa Paróquia seja a “Casa da Palavra”, a “Casa do Pão”, a “Casa da Caridade”! Que Deus nos ajude e Nossa Senhora de Fátima nos acompanhe! Amém!